Alta produtividade de abacaxi gera rentabilidade aos produtores do Maranhão
A alta produtividade de abacaxi no Maranhão, juntamente com os números de crescimento da região, tem atraído muitos produtores para o estado. Com um investimento inicial de cerca de R$ 13 mil, e um tempo de retorno de cerca de 2 anos, a cultura tem excelente rentabilidade, desde que o produtor conheça a fundo o sistema de produção.
É preciso levar em conta que, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil está no topo do ranking mundial de produção de abacaxi, sendo essa a fruta preferida dos brasileiros.
Dados mostram a alta produtividade de abacaxi no Brasil e no Maranhão
Pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, em 2013, o Brasil produziu cerca de 1,5 milhões de toneladas de abacaxi. O Maranhão aparece em quinto lugar no ranking de produção e comercialização, principalmente, por conta do município de São Domingos, considerado o maior produtor do estado.
No ano de 2013, foram mais de 6 milhões comercializados do fruto, enquanto em 2014 esse número subiu para 7 milhões, o que demonstra claramente o potencial da cultura.
A interferência das normas e regularização na produção dos frutos
Um ponto que precisa ser analisado para entendermos melhor a produtividade do Maranhão é que as normas e regularização têm interferido diretamente no mercado. O “Estudo do Setor Produtivo do Abacaxi na Região de São Domingos do Maranhão” analisou 16 anos de atividade e revelou que, mesmo com as várias normas para organização e regulamentação, a região vem registrando excelente índice de crescimento.
Muito desse crescimento se deve ao apoio da gestão do município de São Domingos, que promove ações para auxiliar os produtores, como é o caso da construção de uma unidade de processamento da polpa do abacaxi na localidade.
No entanto, mesmo com esse incentivo ainda existe certa carência por parte de governanças estadual e/ou federal. Ainda são necessárias ações para elevar a produção do município em condições sustentáveis.
Por exemplo, ainda falta incentivo à criação de normas para o uso de EPIS. O estudo acima mostrou que apenas 46% dos produtores usam os equipamentos de segurança, o que representa perigo para a produção e consequentemente pode reduzir os resultados.
Além disso, percebe-se também a necessidade de criação de normas para a organização produtiva, uma vez que 99% dos produtores mostram interesse em se organizar, principalmente em cooperativas.
Quer saber mais sobre a alta produtividade do abacaxi no Maranhão e como o estado tem se tornado referência no segmento? Então confira “Estudo do Setor Produtivo do Abacaxi na Região de São Domingos do Maranhão”.